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quarta-feira, 9 de abril de 2014

Seds vai orientar ações da PM de Uberaba após vandalismos

Após um ônibus coletivo e um restaurante serem danificados e o comércio e um restaurante fecharem as portas, no início da tarde desta terça-feira (8), no Bairro Conjunto Uberaba 1, em Uberaba/MG, depois da morte de um jovem durante  troca de tiros com militares no Bairro Volta Grande, a Polícia Militar convocou a imprensa para coletiva sobre a segurança pública na cidade.

Na reunião, realizada na tarde de ontem, o comandante da 5ª Região da Polícia Militar, coronel Laércio dos Reis, destacou que os militares envolvidos na troca de tiros se defenderam de ataque que ocorreu durante a tentativa de abordagem. Disse também que, entre as ações para combater o crime, a PM vai intensificar ações a serem pontuadas sob coordenação da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).
De acordo com o coronel, o jovem baleado era suspeito de furtos e foi sepultado durante a tarde, no cemitério de São João Batista. Devido a um ônibus ter sido apedrejado no bairro onde o suspeito residia, a empresa responsável pelo transporte coletivo suspendeu as atividades das linhas que atendem o local por tempo indeterminado.
“O jovem que veio a óbito se encontrava armado e agiu de maneira hostil contra a PM, efetuando disparos de arma de fogo. Não só descumprindo a determinação de parar para que fosse feita uma abordagem policial, que a princípio era de rotina, ele colocou arma na cabeça dos colegas e determinou que o carro não parasse e efetuou disparos contra a viatura. Isso é o que foi declarado pelos próprios comparsas do crime ao serem ouvidos na delegacia”, afirmou.
Sobre os óbitos de suspeitos, baleados por militares durante abordagens, o coronel afirmou que os treinamentos da PM visam à proteção pública. "Inicialmente, temos que ter a concepção e repassamos isso de maneira muito enfática aos nossos policiais militares, de que estamos aqui para servir e proteger. Não somos assassinos e não temos interesse de sair por aí atirando e matando todo mundo. Obviamente somos treinados, e se necessário for, usamos da força e em último recurso, o uso da arma de fogo", disse. (Fonte: G1)

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