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sábado, 26 de abril de 2014

Petrobras: preso, ex-diretor relata ameaça de agente da PF

O juíz Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, decidiu, nesta sexta-feira (25), transferir o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa para uma penitenciária estadual no Paraná. Ele está preso, desde o dia 20 de março, na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, por desvios de recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, da Petrobras. A defesa do ex-diretor informou que pedirá em petição que Moro reconsidere a decisão. Ela havia pedido que Costa fosse transferido para o Rio de Janeiro, onde mora.Segundo os advogados de defesa, o juiz Sérgio Moro não tomou nenhuma providência para assegurar os direitos fundamentais de Costa, como "banho higiênico" e "banho de sol". Ainda de acordo com os advogados, um juiz de plantão foi quem assegurou estes direitos, durante o feriado da Páscoa.

A defesa do ex-diretor também divulgou, nesta sexta-feira, um bilhete escrito pelo preso, no último fim de semana, em que ele acusa um agente da PF de o ter ameaçado na cela. O policial teria dito que Costa "estava criando muita confusão" sobre o "pedido para tomar banho e caminhar". A ameaça teria continuado, "eu estava dando um tiro no meu pé. E desta maneira seria transferido para Catanduva (presídio federal de segurança máxima)".

Denúncia
O juiz Sergio Fernando Moro aceitou ainda, nesta sexta-feira, denúncia contra Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, pelo desvio na refinaria. Eles são investigados na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF). Até o momento, a Justiça recebeu denúncia contra 18 investigados pela PF.

Para o advogado Fernando Fernandes, a denúncia é vazia e não traz nenhum fato específico. “Ao contrário, comprova que o único fato específico da apresentação da denúncia é o carro entregue a Paulo Roberto Costa como pagamento referente a uma consultoria dada a Alberto Youssef.”
Notícias Terra

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